domingo, 21 de dezembro de 2014




Ontem terminamos os trabalhos de 2014 no Curso de Literatura de autoria Feminina em Brasília com chave de ouro. Ainda imersas nos trabalhos eleusinos lemos "A asa esquerda do anjo" da Lya Luft e "O amante" da Marguerite Duras. Dois romances impressionantes sobre a questão das mães e das filhas. O bicho que Gisela expele no final do livro da Lya Luft nos lembrou a chágara do conto da Rosario Ferré, o que serão estes vermes que as autoras precisaram expelir como metáforas ou sintomas nos anos 70-80? Eles expressavam exatamente o quê? Seriam sintomas da ansiedade da autoria? E que leite é este que se deseja sem fim? Quais as demandas infinitas e impossíveis entre as mães e as filhas? E por que que um livro que se chama o amante poderia se chamar a mãe? Ainda bem que aqui ninguém responde nada, aqui só temos todas as perguntas! Um luxo este ano de trabalho, meninas, um luxo estar e aprender com vocês! Agora férias! Um Feliz Natal cheio de "affidamento" entre nós, um 2015 cheio de realizações, e a mais importante delas: o nosso reencontro em fevereiro!

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